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Do álbum de retratos que
minha mãe mostrou
restou a obra de ficção:
o bebê gordinho,
a criança saudável,
o adolescente dócil e
o jovem com meu rosto
contam alguma outra história.
(falta até a memória
de onde e quando
aprendi a reconhecer docilidade)
Lembrei mesmo quando vi a foto
do casamento da prima-irmã
da minha bisavó,
Júlia:
já quase em pedaços
me trouxe de volta os traços
de um poema que vivi.
(Prima Júlia era tão bela...
Ainda ontem cruzei com ela
numa esquina dentro de mim)
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segunda-feira, setembro 17, 2007
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2 comentários:
Leo, é a Cris, tua colega-quase-colega. Olha, só passei pra dizer que te linkei no meu blog.
Depois teço comentários, prometo. Ainda estou cansada.
Beijocas, adorei te ver lá ontem, no lançamento.
Cris
Oi Leo!
Linkar é isso. Quem acessar meu blog e olhar ali na coluna onde eu digo o que gosto (ou, os blogs de amigos que leio) vai ver o teu link.
Não que isso seja garantia de audiência, mas vai saber!
Bjs
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