O Flerte Ah, maldito flerte inconsumável prisão sem grades sem sol quadrado paixão inexplicável-necessária como a do cão pelo cio
Ah, poesia minha quantas vezes estive prestes a arrojar-me em teus braços? Quantas vezes escorreram por esses afoitos dedos os morenos fios dos teus cabelos?
Ah, cidade dos meus dias que ocultas versos em bueiros esquinas ruas que materializam moças inéditas e as fazem evaporar impreterivelmente versos imundos como os amo
Ah, labirinto irresoluto ciciante de melodias palavras fêmeas maldito flerte com a poesia não jorra nem desocupa a moita!
Nardo |
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